Criciúma aproveitou o regulamento para vencer a Chapecoense no Catarinense de 1995
O Criciúma definiu a final do Campeonato Catarinense de 1995 contra a Chapecoense. No entanto, para confirmar o título da competição estadual, o Tigre se aproveitou do regulamento definido pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) para garantir a conquista. A situação, inclusive, pode acontecer de forma semelhante na próxima edição do torneio.
Em 1 de agosto de 1995, o Criciúma enfrentou a Chapecoense no estádio Índio Condá em confronto que recebeu 11.185 torcedores. A equipe do oeste catarinense venceu por 4 a 1, com gols de Nei (2), Paulo Rink e Índio Gaúcho.
No entanto, mesmo com o placar elástico, o Criciúma só precisava de uma vitória por um placar simples para levar o confronto para a prorrogação. O segundo jogo, no dia 6 de agosto, recebeu 31.123 torcedores (o maior público da história do Heriberto Hülse).
O Tigre pressionou a Chapecoense desde o início da partida e fez 1 a 0 aos 3 minutos do primeiro tempo, com Luiz Carlos Oliveira, em falha do goleiro. Após isso, o arqueiro conseguiu impedir as oportunidades do Criciúma e impediu que o placar fosse ampliado.
A Chapecoense também tentou criar oportunidades, mas não teve sucesso nas tentativas. O duelo terminou com vitória por 1 a 0 para o Tigre e o confronto foi para a prorrogação. No tempo extra, o placar foi zerado para definir o vencedor do Catarinense.
Criciúma garantiu título do Catarinense sobre a Chapecoense
A prorrogação terminou empatada em 0 a 0 e, como cada clube venceu um jogo, o regulamento da época indicou que o saldo de gols não importava. Desta forma, o Criciúma teve a vantagem do empate por ter tido a melhor campanha na soma geral de pontos da primeira fase e conquistou o título do Campeonato Catarinense em 1995.