O Criciúma e o Joinville formam uma das principais rivalidades do futebol catarinense. Os confrontos entre equipes da mesma cidade existem desde a época em que o Comerciário e o Metropol enfrentavam América e Caxias. Em 1968, por exemplo, o Comerciário foi campeão estadual ao vencer o Caxias, por 2 a 0, no Estádio Adolf Konder, em Florianópolis.
Em 1976, Caxias e América fundiram seus departamentos e criaram um novo time, o Joinville Esporte Clube, enquanto em 1978 o Comerciário muda seu nome para Criciúma. As mudanças acabaram gerando uma das maiores rivalidades existentes no futebol catarinense.
O Criciúma, que ainda jogava de azul e branco, foi vice-campeão do Joinville em 1980, 1981 e 1982. No entanto, em 1984, com a mudança das cores, a situação começa a mudar. Apesar de o Coelho ter chegado ao octacampeonato em 85, o Tigre deu a volta por cima.
O Campeonato Catarinense de 1986, dividido em quatro etapas, contou com uma longa maratona de jogos para os clubes participantes. A competição teve as taças Governador do Estado, 25 Anos da UFSC, Plínio De Nes e a do hexagonal final, intitulada de Pedro Lopes.
Criciúma supera o Joinville para levar o Catarinense
A Taça Governador do Estado foi definida em jogos de ida e volta. Na primeira partida, o Criciúma vence por 2 a 0 no Heriberto Hülse, com gols de Vanderlei Mior e Itá. Na volta, o Tigre consegue o empate e levanta, na casa do adversário, a primeira Taça do Campeonato de 86.
O Tigre também venceu as taças de 25 anos da UFSC, Plínio De Nes e o hexagonal final Taça Pedro Lopes, ficando com o título de campeão estadual após 40 jogos disputados. Diante disso, o Criciúma encerrou a maior sequência de títulos de seu maior rival.