Entenda o caso de homicídio envolvendo o lateral Marcinho, do Criciúma

O Criciúma oficializou a chegada de seis reforços no último dia da janela de transferências. Entre os atletas confirmados, consta o nome do lateral-direito Marcinho, de 28 anos, que esteve envolvido em um caso de duplo homicídio no Rio de Janeiro.

Em dezembro de 2020, o atleta atropelou e matou um casal de professores – posteriormente sendo condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). A Justiça determinou pena de detenção de três anos e seis meses em regime aberto, podendo ser substituído por prestação de serviços, além da suspensão do direito de dirigir pelo período.

Marcinho foi denunciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. De acordo com a decisão, o jogador estava trafegando acima da velocidade quando atropelou as vítimas. Além disso, deixou o local sem prestar socorro.

“Frise-se que o próprio acusado afirmou saber da existência de um posto do Corpo de Bombeiros perto do local, mas não pensou em ir até lá para pedir socorro, não tendo pensado nas vítimas, mas só em si mesmo”, escreveu o juiz Rudi Baldi Loewenkron.

Marcinho se apresentou à polícia após cinco dias do acidente, inviabilizando a realização de um teste de alcoolemia. Para a decisão, o juiz também levou em consideração que as vítimas atravessaram a avenida fora da faixa de pedestres, mas a questão não foi suficiente para anular a pena de detenção ao lateral.

Marcinho chega ao Criciúma para resolver a posição

Apesar do caso, o lateral-direito Marcinho segue livre e atuando profissionalmente nos gramados de futebol. O atleta estava no Atlético-GO neste início de temporada, mas foi liberado pelo técnico Cláudio Tencati e ficou livre para assinar com o Criciúma.

O defensor surge como alternativa para disputar posição com Léo Alaba e Jonathan. Inicialmente, a tendência é de que ele assuma a titularidade no Tigre.

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