Fluminense pratica calote milionário no Criciúma e situação segue indefinida nos bastidores
O zagueiro Nino foi vendido pelo Fluminense ao Zenit, da Rússia, no início da temporada 2024. O atleta formado nas categorias de base do Criciúma conseguiu gerar lucro ao clube catarinense, mas dois imbróglios ainda envolvem a questão. Isso porque o Tricolor das Laranjeiras não efetuou o pagamento e o Tigre conta com um impasse extra no negócio.
Inicialmente, enquanto jogador do Criciúma, Nino era jogador da Gestão de Ativos (GA), presidida pelo empresário Jaime Dal Farra. O ex-dirigente notificou o Tigre de forma extraoficial para que possa transferir o valor do atleta para a GA.
De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Burigo, em entrevista ao programa Seleção da Noite, da Rádio Cidade em Dia, o CD contratou um escritório para dar um parecer sobre a situação de Nino. A dúvida é sobre quem deve receber o valor do Fluminense: a Gestão de Ativos ou o Criciúma Esporte Clube.
Vale ressaltar que o negócio ainda conta com o imbróglio envolvendo o Fluminense, que optou por não pagar os valores para o Criciúma em um primeiro momento. Após receber a quantia da venda junto ao Zenit, o Tricolor das Laranjeiras usou o dinheiro do Tigre de outras maneiras e optou por descumprir o acordo entre os clubes.
No entanto, após ser notificado pelo Tigre, o Fluminense começou a pagar os R$ 8 milhões que deve como parte do negócio. O dinheiro, que deveria chegar de forma integral, está vindo em seis parcelas. O Criciúma não voltou a notificar os cariocas no negócio, por mais que eles tenham praticado o calote inicialmente e alterado os detalhes do acordo.
Criciúma aguarda detalhes no imbróglio com o Fluminense
O Criciúma ainda precisa definir a situação com o empresário Jaime Dal Farra para que possa receber os valores pendentes na negociação de Nino. Em um primeiro momento, o Tigre está guardando os valores da transação do defensor e aguarda um parecer oficial.
