Torcedor do Brusque é liberado após suposto caso de racismo contra Caíque

O goleiro Caíque, do Criciúma, foi alvo de racismo de um torcedor do Brusque na partida de sábado (8), no estádio Augusto Bauer, pelo Campeonato Catarinense. Após o ocorrido, o jogador chamou o árbitro para relatar os fatos. O arqueiro identificou o suposto autor do ato racista. Com isso, um homem foi levado pela Polícia Militar até a delegacia.

O responsável prestou depoimento e um Boletim de Ocorrência foi feito por funcionários do Tigre. O caso segue em investigação, porém o homem foi solto por “falta de provas” – conforme divulgado pelo jornalista Enio Biz, do portal 4oito, nesta segunda (10).

O arqueiro do Criciúma voltou a falar sobre o episódio de racismo. Ele se pronunciou na manhã desta segunda-feira, em entrevista coletiva no CT Antenor Angeloni. O profissional afirma que a provocação no futebol é válida, porém racismo não pode ser tolerado.

“É lamentável em 2025 ter que viver com isso. Eu acho que a provocação no futebol existe sim, mas com respeito, como eu falei depois do jogo. A provocação é válida, porque infelizmente faz parte, mas quando entra no ato do racismo, ou da homofobia no estádio, isso é muito complicado”, disse Caíque.

Caíque revela incômodo com racismo em Brusque x Criciúma

O goleiro Caíque afirma que está chateado com o acontecimento, porém fez tudo que era possível para lidar com o ato de racismo. O atleta destaca que atos racistas estão se tornando frequentes e medidas precisam ser tomadas para lidar com a situação.

“Fiquei muito triste, muito chateado e espero que possa ter essa punição. Tem que dar um basta para isso, porque está muito complicado. Todo jogo acontece um ato racista, tanto no futebol masculino quanto no futebol feminino, contra uma pessoa de pele escura, de um cabelo black. Então, a gente tem que se unir para tentar acabar com isso”, afirma o goleiro.

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